Com choque de gestão, Marco vai ampliar capacidade de investimento da Prefeitura

Prefeito determinou redução na folha de pagamento, corte de 20% nas despesas das 14 secretarias e a diminuição imóveis alugados; os recursos economizados serão aplicados nos bairros

O prefeito Marco Aurélio Gomes (PSDB) anunciou nesta quarta-feira (2) um choque de gestão na máquina governamental. Três ações imediatas foram determinadas: redução da folha de pagamento, revisão de contratos de locação e plano de redução de 20% nos gastos de todos os setores. A intenção é cumprir o compromisso de campanha de “gastar menos com o Governo e ter maior capacidade de investimento para obras e urbanização dos bairros”, conforme declarou o prefeito. Ele também lembrou que os municípios vão enfrentar queda de arrecadação em 2013 por conta da desoneração tributária motivada pela redução de repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

Com base em estudo de sua equipe financeira, Marco Aurélio prevê que a economia gerada na máquina vai possibilitar a imediata execução de serviços de melhorias nos bairros mais carentes, principalmente em limpeza de ruas, valas, córregos, bem como iluminação e manutenção de ruas e praças. “Os bairros precisam de manutenção urgente”.

Ao mesmo tempo, o prefeito conta com convênios com o Governo Estadual para a pavimentação e urbanização de ruas em vários bairros. “Este será um ano de obras, será o ano dos bairros. Já temos uma cidade com boa infraestrutura em sua área comercial e urbana; a meta em 2013 é ter máquinas, tratores e caminhões atuando nas regiões mais populosas e que ainda não foram beneficiadas com urbanização. Sabemos que bairro bem cuidado eleva a autoestima dos moradores. Este é o nosso foco”, declarou o prefeito nesta manhã.

Outro ponto destacado pelo prefeito foi a nomeação de um profissional da área contábil para administrar a Secretaria de Saúde: Francisco Garzon, contabilista com mais de trinta anos de atuação na área empresarial. O objetivo de Marco Aurélio é promover uma melhor gestão dos recursos, com mais dinheiro para a contratação de médicos, a manutenção de um estoque adequado de medicamentos e serviços de manutenção e reforma em todos os postos de saúde.

“Estamos começando o nosso governo com os pés no chão, sem loucuras nem factoides. Sabemos que todas as prefeituras vão enfrentar restrição orçamentária este ano por causa da queda na arrecadação federal. Então, o melhor caminho é enxugar a máquina pública e transformar essa economia em qualidade de vida para todos”.