O prefeito de Itanhaém quer colocar o tema em debate logo na primeira reunião do órgão, em 29 de janeiro. “O problema não é apenas do Litoral Sul, mas da Baixada Santista como um todo”.
O prefeito de Itanhaém, Marco Aurélio Gomes (PSDB), vai recomendar ao Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista (CONDESB) que priorize o debate em cima dos frequentes congestionamentos registrados nas estradas da região durante a temporada de verão. Na primeira reunião do órgão, agendada para 29 de janeiro, em Santos, o prefeito levantará o assunto e pedirá apoio dos demais chefes de Executivo para uma audiência com o Secretário Estadual de Transportes, Jurandir Fernandes.
“Precisamos aproximar os prefeitos e o Governo do Estado nesta questão. Tráfego congestionado é ruim para o turismo da região, além do que prejudica o dia a dia da população local. Não é admissível que uma ambulância não consiga ir à cidade vizinha em menos de uma hora. As carretas que transportam o lixo doméstico ao aterro de Mauá ficaram por doze horas na estrada até chegar ao destino. A população faz a cobrança em cima do prefeito. É uma questão urgente e imediata”.
Na avaliação do prefeito de Itanhaém, é no mês de janeiro que fica evidente a saturação da infraestrutura viária da Baixada Santista. “É um tema recorrente e manchete obrigatória nos veículos de comunicação. Estamos certos de que as manchetes também são acompanhadas pelas autoridades pertinentes, especialmente as pastas dos Transportes e do Desenvolvimento Metropolitano, pelos representantes do Departamento de Estradas e Rodovias (DER) e, da mesma forma, pela Agência Metropolitana (AGEM) e pelo CONDESB”.
Marco Aurélio afirma que o problema agora não é apenas do Litoral Sul, mas da Baixada Santista como um todo. “Neste período de grande movimento nas estradas, a mobilidade fica prejudicada, o cotidiano se altera e os congestionamentos exigem muita paciência de turistas, veranistas e da população residente”.
O prefeito quer o aval do CONDESB à sua proposta de triplicação das rodovias Padre Manoel da Nóbrega e Pedro Taques até a ligação com o sistema Anchieta-Imigrantes. “A região precisa de uma terceira faixa em cada pista e que o projeto da Nova Imigrantes seja acelerado”.

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